Israel critica Reino Unido após ataque em sinagoga de Manchester
- 02/10/2025
"Estou consternado com o ataque mortal perto da Sinagoga de Heaton Park, em Manchester, na manhã do dia mais sagrado para o povo judeu: o Yom Kippur", escreveu Sa'ar na rede social X.
Para o chefe da diplomacia israelita, "a flagrante e generalizada incitação antissemita e anti-israelita, bem como os apelos ao apoio ao terrorismo, tornaram-se recentemente um fenómeno generalizado nas ruas de Londres, nas cidades de todo o Reino Unido e nos seus campus".
Entretanto, o alto-comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Turk, disse ter ficado "horrorizado" com o ataque em Manchester.
"Os crimes contra as comunidades religiosas são absolutamente repreensíveis. Estou horrorizado com as notícias de hoje sobre o ataque a uma sinagoga em Manchester (...) no Yom Kippur", disse Turk, numa mensagem também na rede social X.
A polícia britânica confirmou que o ataque em Manchester, no qual morreram duas pessoas e três ficaram feridas, foi classificado como terrorismo.
O suspeito foi abatido a tiro pela polícia à porta da sinagoga, depois de ter lançado um carro contra fiéis e iniciado um esfaqueamento durante as orações de Yom Kippur.
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, regressou antecipadamente de uma cimeira europeia em Copenhaga para liderar o comité de emergência do Governo, prometendo reforço policial junto a sinagogas em todo o país.
O rei Carlos III e a rainha Camila disseram estar "profundamente chocados e tristes" com o ataque.
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