Pulseira de faraó com 3 mil anos desaparece de laboratório no Cairo
- 18/09/2025
Uma pulseira de ouro que pertenceu a um faraó desapareceu do laboratório de restauro do Museu Egípcio, no Cairo, estando já os principais pontos do país em 'alerta'.
De acordo com as publicações internacionais, a pulseira rara é de ouro e tem contas da rocha lápis-lazúli, caracterizada pelo forte azul com laivos de dourado.
A pulseira pertenceu ao rei Amenemope, da 21.ª dinastia egípcia, tendo sido faraó entre os anos 993 e 984 antes de Cristo.
Uma imagem do objeto está a circular em vários pontos do país, nomeadamente, em aeroportos, portos e fronteiras terrestres, de forma a que "se evite que este seja levado para fora do país".
A explicação foi dada pelo Ministério do Turismo e Antiguidades, que deu conta de que o anúncio do desaparecimento do objeto foi deliberadamente adiado, por forma a que se pudesse formar uma 'task force', já em ação, e para garantir "um ambiente apropriado para o progresso das investigações". A tutela não referiu, no entanto, quando é que a joia foi vista pela última vez.
A imprensa adianta, no entanto, que o desaparecimento foi registado há alguns dias quando os funcionários estavam a preparar-se para encaminhar dezenas de artefatos para Roma, em Itália, onde uma exposição será inaugurada no próximo mês.
O museu de onde desapareceu a peça é o mais antigo do Médio Oriente e tem mais de 170 mil peças, incluindo a máscara funerária de madeira do faraó Amenemope (a quem pertencia a pulseira).
O desaparecimento da pulseira acontece seis semanas antes de o Grande Museu Egípcio, em Giza, abrir portas. É para aqui, por exemplo, que vão ser transferidos e ficarão em exposição as peças mais famosas relacionadas com o túmulo do rei Tutancâmon, um dos faraós mais conhecidos.
Face ao desaparecimento, foi também formada uma equipa especial por forma a fazer a revisão de todos os artefatos que estavam no laboratório de restauro, por forma a perceber se há mais algum desaparecido.
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