Queda de cabo foi a causa de apagão na República Checa. As imagens
- 04/07/2025
A causa do apagão na República Checa foi provocada pela queda de um cabo elétrico numa subestação na região de Chodov, e a restauração de energia, já em vigor, deverá ficar completa "no mais tardar, amanhã de manhã", segundo referiu o primeiro-ministro, Petr Fiala.
De acordo com o que explica o Ministério do Comércio e da Indústria, citado pela Reuters, "houve um corte de energia em grande escala em partes de Praga e no Norte e Leste da República Checa", e a causa não está relacionado com ciberataques.
"A causa foi a queda de um cabo elétrico, e não um ciberataque ou uma falha de recursos renováveis", detalhou o governo.
Kvůli rozsáhlému výpadku elektrické energie jsme svolali Ústřední krizový štáb. Prioritou bylo obnovení dodávek elektřiny a zajištění bezpečnosti občanů.
— Petr Fiala (@P_Fiala) July 4, 2025
Všichni, včetně ČEPSu, dobře zareagovali podle existujících krizových plánů a povedlo se velmi rychle obnovit dodávky…
O apagão aconteceu às 12 horas (11 horas em Lisboa), tendo a energia na subestação sido reposta rapidamente. As empresas de distribuição de eletricidade continuaram, no entanto, a trabalhar durante algumas horas para que a energia chegasse aos clientes. Segundo o primeiro-ministro, Petr Fiala, pelo menos meio milhão de pessoas ficaram sem luz.
CZECH REPUBLIC HITS BLACKOUT
— Lenka White (@white_lenka) July 4, 2025
Problems with outages were reported in Prague and many other cities.
The power outages caused widespread problems in transportation, with firefighters rescuing people from elevators (217 of elevator cases)‼️
Trains are delayed for more than… pic.twitter.com/jUeh65zPGm
A Reuters dá ainda conta de que o corte de eletricidade resultou em 215 incidentes com pessoas presas no interior de elevadores. Todas foram resgatadas. Há também fotografias que mostram acidentes entre veículos, que poderão ter acontecido devido à inexistência semáforos.
Tal como a agência de notícias recorda, na sequência do corte de energia em Portugal e Espanha, em maio, os analistas afirmaram que o envelhecimento da rede eléctrica europeia e a falta de capacidade de armazenamento de energia exigirão investimentos milionários para fazer face ao aumento da produção de energia verde e à crescente procura de eletricidade.
Dois meses depois, o que se diz 'por cá'?
O apagão que deixou a Península Ibérica 'às escuras' foi a 28 de abril, mas dois meses depois o assunto é ainda abordado, nomeadamente, no sentido de prevenção.
Neste âmbito, a presidente da Autoridade Nacional das Comunicações (Anacom) afirmou esta semana que o apagão "tornou evidente" que a capacidade de aceder a serviços fixos está dependente da energia elétrica.
Mesmo que as redes "se mantenham operacionais, numa situação de catástrofe ou emergência, as redes fixas não reúnem as condições necessárias para que possam ser consideradas uma alternativa", acrescentou Sandra Maximiano.
Os serviços móveis também foram afetados em todos os operadores, embora de uma forma progressiva ao longo do dia, "à medida que os 'cell sites' foram perdendo a sua capacidade de energia socorrida".
"Estes serviços, cujos equipamentos terminais são alimentados a baterias que podem, eventualmente, ser recarregadas, tornaram-se na principal forma de comunicação disponível ao público em geral, instantes após a falha de energia", apontou a responsável, salientando que, "ao comparar os níveis de autonomia dos operadores em Portugal com os indicados por outros países, verifica-se que, em geral, os operadores nacionais estão em linha com as práticas internacionais".
Apagão "tornou evidente" que serviços fixos dependem de energia
A presidente da Autoridade Nacional das Comunicações (Anacom) afirmou hoje que o apagão de 28 de abril "tornou evidente" que a capacidade de aceder a serviços fixos está dependente da energia elétrica.
Lusa | 20:00 - 02/07/2025Veja as imagens na galeria acima.
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