Abbas junta-se a Trump e Sissi na cimeira de Paz

  • 13/10/2025

Naquela estância balnear da 'terra dos faraós', diversos líderes mundiais formalizarão o plano idealizado por Trump, que conta com uma "reformada" Autoridade Nacional Palestiniana (ANP) para governar o enclave, extirpado de qualquer elemento do movimento islamista Hamas, além de uma força de segurança árabe, treinada por Egito e Jordânia e um efetivo de 200 militares norte-americanos, na zona, para fiscalização.

 

O conceito de dois estados coexistentes -- Palestina e Israel -- está incluído no plano da Administração Trump.

De Paris, o presidente francês, Emmanuel Macron, saudou a libertação de reféns por parte do Hamas, estimando que "a Paz é possível para Israel, para Gaza e para aquela região".

"Partilho a alegria das famílias e da população israelitas, agora que sete reféns foram entregados à Cruz Vermelha", escreveu na rede social X (antigo Twitter) à sua chegada ao Egito para o evento.

O braço armado do Hamas, as Brigadas Ezzedine al-Qassam, anunciou hoje a libertação de 20 reféns detidos pelo grupo, no âmbito do acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel saudou o "regresso a casa" dos primeiros sete reféns israelitas libertados.

"Bem-vindos a casa", escreveu o Ministério dos Negócios Estrangeiros numa série de sete mensagens nas redes sociais, com retratos dos sete reféns: Matan Angrest, Gali e Ziv Berman, Guy Gilboa-Dalal, Omri Miran, Eitan Mor e Alon Ohel.

Entretanto, milhares de pessoas estão reunidas na popularmente designada 'praça dos reféns', tendo saudado a chegada de Trump com palavras de ordem e regozijo.

O presidente norte-americano vai encontrar-se com familiares das vítimas do ataque de 07 de outubro de 2023 ("7-O") e discursar no parlamento israelita ("Knesset"). O último chefe de estado dos EUA a fazê-lo foi George W. Bush, em 2008.

Trump vai deslocar-se depois para o Egito, onde o seu homólogo Abdel-Fattah el-Sissi vai presidir a uma cimeira formal pela Paz naquela região do globo terrestre, com representantes de mais de 20 países, em Sharm el-Sheikh.

O "7-O" causou a morte de 1.219 pessoas, na sua maioria civis, incluindo mulheres e crianças, de acordo com uma contagem da agência noticiosa francesa AFP, baseada em dados oficiais.

Em resposta, Israel lançou uma campanha militar em Gaza que, segundo o Ministério da Saúde do Hamas, causou mais de 67 mil mortes, também na sua maioria civis, e causou um desastre humanitário, incluindo a morte à fome de crianças.

Leia Também: Guterres e Starmer presentes na cimeira de Sharm el-Sheikh

FONTE: https://www.noticiasaominuto.com/mundo/2869855/abbas-junta-se-a-trump-e-sissi-na-cimeira-de-paz#utm_source=rss-mundo&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed


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