China aumenta pressão após passagem de navios dos EUA e do Reino Unido

  • 16/09/2025

No mais recente relatório, o Ministério da Defesa Nacional de Taiwan indicou que 24 aeronaves chinesas, incluindo caças, bombardeiros, aviões de apoio e veículos aéreos não tripulados ("drones"), sobrevoaram os arredores da ilha entre as 22:00 de domingo e as 22:00 de segunda-feira (entre as 07:00 de domingo e as 07:00 de segunda-feira, em Lisboa).

 

Do total de aeronaves, 15 cruzaram a linha divisória do Estreito e entraram na região norte, sudoeste e leste da autoproclamada Zona de Identificação de Defesa Aérea (ADIZ, na sigla em inglês) de Taiwan, entre as quais pelo menos três veículos não tripulados que circundaram a ilha.

Este é o terceiro dia consecutivo em que 'drones' chineses circundam, total ou parcialmente, a ilha de Taiwan, um padrão de voo que não é habitual.

Desde sábado, o Ministério da Defesa Nacional contabilizou a presença de 108 aeronaves militares chinesas nas proximidades de Taiwan, das quais 89 cruzaram a linha média do Estreito e entraram na ADIZ da ilha, o que representa o ritmo mais alto de incursões até agora no mês de setembro.

Estas ações ocorrem depois de o contratorpedeiro norte-americano USS Higgins e a fragata britânica HMS Richmond terem navegado na sexta-feira pelo Estreito de Taiwan, uma travessia vista por Pequim como uma provocação.

"As ações dos Estados Unidos e do Reino Unido transmitem sinais errados e minam a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan. As tropas mantêm um alto nível de alerta em todos os momentos e defendem firmemente a soberania e a segurança nacionais", afirmou o coronel Shi Yi, porta-voz do Comando do Teatro de Operações Oriental do Exército chinês, em comunicado.

Em 06 de setembro, o mesmo órgão militar já tinha condenado a passagem da fragata canadiana HMCS Ville de Québec e do contratorpedeiro australiano HMAS Brisbane por essas águas.

Os navios de guerra dos Estados Unidos e aliados costumam atravessar o estreito de Taiwan aproximadamente uma vez por mês, apesar dos repetidos protestos da China, que considera tanto essas águas quanto a ilha de Taiwan como uma "parte inalienável" do seu território.

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FONTE: https://www.noticiasaominuto.com/mundo/2854137/china-aumenta-pressao-apos-passagem-de-navios-dos-eua-e-do-reino-unido#utm_source=rss-mundo&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed


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