"Firme amizade". China disposta a continuar a prestar assistência a Cuba
- 04/09/2025
Segundo um comunicado divulgado pela agência noticiosa oficial chinesa Xinhua, Xi defendeu o reforço da "cooperação estratégica integral" entre os dois países e apelou à continuação da "coordenação e cooperação" bilateral.
O chefe de Estado chinês destacou a "firme amizade" entre Pequim e Havana e assegurou que a China continuará a "apoiar firmemente Cuba na sua luta justa contra interferências e bloqueios".
"Aproveitemos o 65.º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas entre os dois países, celebrado este ano, para elevar os laços sino-cubanos a um novo patamar", declarou Xi.
Díaz-Canel garantiu que Havana está "disposta a oferecer um melhor ambiente de negócios para as empresas chinesas", segundo a mesma fonte, agradecendo ainda "o apoio e a ajuda desinteressada" da China ao desenvolvimento económico e social de Cuba.
Durante o encontro, foram assinados vários documentos de cooperação bilateral em áreas como agricultura local, cooperação prática e inteligência artificial.
Na quarta-feira, o Presidente cubano assistiu, ao lado de líderes como Vladimir Putin (Rússia), Kim Jong-un (Coreia do Norte) e o próprio Xi Jinping, ao desfile militar comemorativo do 80.º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial no Pacífico, realizado na capital chinesa.
Díaz-Canel chegou a Pequim vindo do Vietname, onde esteve nas celebrações do 80.º aniversário da proclamação da independência do país e da fundação da então República Democrática do Vietname, no âmbito de uma digressão asiática que inclui também uma paragem no Laos.
A anterior visita oficial do líder cubano à China ocorreu em 2022, tendo também incluído um encontro com Xi Jinping.
A China e Cuba estabeleceram relações diplomáticas em 1960 e mantêm laços políticos e económicos estreitos, com Pequim a figurar como um dos principais aliados da ilha das Caraíbas.
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