Sanções à Rússia? Administração Trump vai anunciar "aumento substancial"
- 23/10/2025
"Vamos anunciar depois do fecho desta tarde ou no início de amanhã um aumento substancial das sanções à Rússia", declarou o responsável da administração Trump aos meios de comunicação social em frente à Casa Branca, embora não tenha adiantado mais detalhes sobre o assunto.
Segundo o secretário do Tesouro norte-americano Putin não foi "nem honesto nem franco" com Trump.
"O presidente Putin não foi nem franco, nem honesto à mesa das negociações, como esperávamos", declarou Bessent numa entrevista à cadeia Fox Business, assegurando que o presidente americano estava "desapontado com o estado atual das negociações" sobre a guerra na Ucrânia.
Estas declarações surgem um dia depois de a Casa Branca ter dito que não havia planos para, num futuro próximo, haver um encontro entre Trump e o seu homólogo russo, Vladimir Putin, deixando no ar a cimeira bilateral na capital da Hungria, Budapeste, que estava prevista para breve.
As declarações do secretário do Tesouro, que hoje viajará para a Malásia para se reunir com uma delegação chinesa, coincidem com a visita do secretário-geral da NATO, Mark Rutte, a Washington para dialogar com Trump sobre o fim da guerra de Moscovo na Ucrânia.
Nesta terça-feira, a Casa Branca esclareceu que não tem "planos imediatos" para uma nova cimeira entre o presidente norte-americano e o líder russo, depois de Trump ter afirmado, na semana passada, que o encontro se realizaria a curto prazo.
Desde o início da guerra na Ucrânia, em fevereiro de 2022, Washington sancionou mais de 6.000 pessoas e entidades ligadas à máquina bélica russa, ações que tem vindo a ampliar e a endurecer como resposta aos novos ataques russos e à escalada no conflito.
Washington tem coordenado estas medidas com a União Europeia, Reino Unido e outros países aliados.
Como parte da guerra comercial que trava contra os seus parceiros comerciais, Trump impôs tarifas de até 50% aos produtos oriundos da Índia como medida de retaliação pela compra de petróleo russo por parte daquele país e ameaçou em julho passado colocar taxas adicionais sobre as elevadas que já incidem sobre Moscovo se a nação russa não trabalhar em prol de um cessar-fogo duradouro com Kyiv.
[Notícia atualizada às 21h44]
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